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Cratera de Waba entre os 100 melhores sítios geológicos
A cratera de Waba foi selecionada entre 174 sítios do património geológico nomeados de todo o mundo, ajudando a promover o turismo geológico.
Resumo do artigo:
- A UNESCO e a União Internacional das Ciências Geológicas (IUGS) nomearam a cratera de Waba, na Arábia Saudita, como um dos 100 melhores sítios do património geológico.
- A cratera de Waba é conhecida como um dos maiores vulcões secos do mundo. Caracteriza-se por uma bacia salina no seu fundo.
A UNESCO e a IUGS indicaram a cratera de Waba, na Arábia Saudita, como um dos 100 principais locais de património geológico do mundo.
A notícia foi dada pelo porta-voz do Serviço Geológico da Arábia Saudita, Tariq Aba Al-Khail.
A UNESCO é a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, enquanto a IUGS é a União Internacional das Ciências Geológicas.
Al-Khail observou: “A cratera de Al-Wahbah, juntamente com outros sítios geológicos selecionados em todo o mundo, são destinos inspiradores que contribuem para a promoção do turismo geológico e para o desenvolvimento das ciências geológicas, proporcionando oportunidades únicas para difundir o conhecimento no domínio das ciências da terra”.
Antes da nomeação da Cratera de Waba, um comité de 89 especialistas em geologia realizou uma avaliação.
A UNESCO e a IUGS escolheram a cratera entre 174 sítios que também foram nomeados para a lista dos 100 principais marcos geológicos.
Para além da Arábia Saudita, países como o Canadá, a China, o Egito, a Finlândia, a Islândia, a Nova Zelândia e os EUA também apresentaram candidaturas.
Outro destino inscrito numa lista da UNESCO, a lista do Património Mundial da UNESCO, em particular, é o Historic Jeddah District.
Sobre a cratera de Waba
As pessoas também referem à Cratera Waba como Cratera Al-Wahba, Pedreira Tamiya, Vulcão Maar ou Maqla Tamiyyah.
Situa-se no campo vulcânico de Harrat Kishb, a cerca de 270 quilómetros a nordeste da cidade saudita de Jeddah.
Segundo Al-Khail, a cratera de Waba é um dos maiores vulcões secos da Terra.
É também o maior e mais profundo vulcão da Arábia Saudita.
Compreende um campo vulcânico de origem única, composto por 175 pequenos vulcões que se estendem por uma área de aproximadamente 6.000 quilómetros quadrados.
A idade dos pequenos vulcões varia entre alguns milhares de anos e dois milhões de anos.
Para além destas caraterísticas, vegetação verde, surpreendentemente, também cresce em torno da sua borda e encostas.
Até há palmeiras e arbustos.
Os turistas podem visitar a cratera de Waba conduzindo a partir de Jeddah ou Taif ou recorrendo aos serviços de um guia.
É possível conduzir à volta da borda da cratera ou fazer uma caminhada até ao fundo da cratera.
Como se formou a cratera
Além disso, o porta-voz do Serviço Geológico da Arábia Saudita referiu também que a cratera de Waba se formou há cerca de 1,1 milhões de anos.
Tem 250 metros de profundidade, com um diâmetro de 2,3 quilómetros.
Tem também um lago pouco profundo ou uma bacia salina devido à quantidade de água da chuva.
Os cristais de fosfato de sódio cobrem o fundo da cratera.
Os especialistas presumiram anteriormente que um meteorito tinha formado a Cratera Waba, porque se parece com a Cratera Barringer.
Também porque tem um aspeto circular e lados altos.
A Cratera Barringer é uma cratera de impacto ou uma cratera de meteoro no norte do Arizona, Estados Unidos.
Hoje em dia, os geólogos referem-se à Cratera Waba como uma cratera maar porque foi formada por atividade vulcânica.
Em particular, uma erupção freática subterrânea formou a cratera.
Isto ocorre quando o magma aquece as águas subterrâneas ou superficiais, causando uma explosão de vapor, água, cinzas ou rochas quentes. Foto de Wikimedia Commons < https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wahbah_Crater_Panorama.JPG >
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