Hajj 2024: 25 detidos por transportarem peregrinos sem visto para o Hajj

25 pessoas foram

detidos

no dia 15 de junho, sábado, por transportarem pessoas que não possuíam autorizações para a peregrinação Hajj.

Os seis cidadãos e os dois residentes foram interceptados pelas forças de segurança da Hajj posicionadas nas entradas da cidade santa de Meca por transportarem um grupo de 103 pessoas que pretendiam realizar ilegalmente a Hajj.

Os infractores podem ser condenados a 15 dias de prisão e a uma multa de 10.000 SAD (2.665 dólares) por cada pessoa transportada ilegalmente.

Os veículos utilizados para transportar os peregrinos ilegais também foram confiscados.

Orientações para 2023

Em 2023, a Direção-Geral de Passaportes da Arábia Saudita (Jawazat)

emitiu um aviso

que quem fosse apanhado a transportar peregrinos sem autorização poderia ser condenado a uma pena de prisão até seis meses e a uma multa de 50 000 SAR.

Se o veículo utilizado para o transporte ilegal dos peregrinos for propriedade do transportador ou de um cúmplice, será apreendido pelo governo.

Se o transportador for um expatriado, poderá ser deportado após a sua detenção e o pagamento da multa.

Para além disso, o transportador será também impedido de entrar na Arábia Saudita.

As pessoas apanhadas a transportar ilegalmente peregrinos sem autorização serão transferidas das autoridades de controlo no terreno para comités sazonais colocados nas entradas de Meca.

A comissão será responsável por analisar as infracções e tomar uma decisão sobre as sanções a aplicar.

Se os infractores transportarem mais do que um peregrino ilegal, as sanções podem ser duplicadas.

Hajj 2024: Medidas de proteção e segurança

Durante uma conferência de imprensa em junho de 2024, o coronel Talal Al-Shalhoub, porta-voz do Ministério do Interior saudita, afirmou que

pessoal de segurança

para assegurar a circulação sem problemas dos veículos que se dirigem a Arafat, Muzdalifah e Mina.

Estas forças de segurança também prestarão assistência aos peregrinos pedestres que percorrem as estradas designadas entre Muzdalifah e Mina, e as que ligam Mina à Grande Mesquita e às instalações de Jamarat, para além de gerirem as multidões que se encontram na Grande Mesquita para realizar o Tawaf.

O Dr. Muhammad Al-Abdel Aali, porta-voz do Ministério da Saúde, acrescentou: “Mais de 112 000 peregrinos beneficiaram de vários serviços médicos integrados e de cuidados de saúde prestados pelo ministério aos convidados de Deus, desde o primeiro dia de Dhul Qada até ao dia de Arafat, e estes serviços variaram entre clínicas médicas e especializadas, farmácias, centros de diálise, salas de cuidados intensivos e unidades de isolamento”.
Os cidadãos sauditas e os residentes foram encorajados a respeitar rigorosamente as regras do Hajj para a proteção e segurança dos peregrinos.

É obrigatório obter uma autorização para o Hajj

Em 2024, seriam aplicadas sanções

impostas

a qualquer pessoa que seja apanhada sem autorização para a Hajj nas imediações de Meca, na zona central do Haram, em Mina, Arafat, Muzdalifah, na estação de comboios de Haramain em Rusayfah, nos centros de controlo de segurança, nos centros de agrupamento da Hajj, bem como nos centros de controlo de segurança temporários.

Os infractores serão também multados em 10 000 SAR.

Inclui os cidadãos sauditas, os expatriados e os visitantes que não possuem uma autorização para a Hajj.

Anteriormente, em maio de 2024, as autoridades sauditas divulgaram um aviso em que declaravam que qualquer tipo de visto de visita saudita

não permite

os peregrinos da Hajj entrem ou permaneçam em Meca.

A referida regra estará em vigor de 23 de maio a 21 de junho de 2024.

Estas datas coincidem com o dia 15 de Dhu al-Qadah (o 11.º mês do Islão), 1445, até ao dia 15 de Dhul Hijjah (o mês do Hajj e do Eid ul Adha).

Os peregrinos devem primeiro obter uma autorização Hajj para poderem efetuar legalmente a peregrinação.

Foto de Haidan no Unsplash